Outro nome: Victoria
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O nome Quebrangulo soa estranho mesmo para um brasileiro. Segundo o IBGE, ele teria origem africana e significaria “o matador de porcos selvagens”. O lugar originou-se dum esconderijo de escravos fugidos, que teriam se organizado num quilombo, e cujo primeiro líder fora um exímio caçador de caititus. O caititu, ou pecari (Pecari tajacu), é um porco selvagem americano da família Tayassuidae.
Em 1872, Quebrangulo tornou-se vila, com autonomia municipal, emancipando-se de Assembleia. Aldo Cardoso (Contribuição para a História dos Correios de Alagoas, Maceió, 1969) afirma que a agência do correio local foi criada em 1874, uma data ainda não confirmada. No início da República, a vila foi renomeada como Victoria, mas recuperou a toponímia anterior em 1928. Hoje, Quebrangulo é famosa por ser a terral natal do escritor Graciliano Ramos (1892-1953).
Mapa do Imperio do Brasil, 1868
QAL-0195a (Col. José A. Junges) é até agora o único carimbo imperial conhecido de lá: dois círculos concêntricos com o nome entre eles, e a data dentro do círculo interno. Exemplares conhecidos entre 1885 e 1893, ou seja, algum tempo depois da mudança toponímica para Victoria.
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