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COCAES, Minas Gerais (CMG-0760)

  • Autorenbild: Fabio Monteiro
    Fabio Monteiro
  • 21. Jan. 2024
  • 2 Min. Lesezeit

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Map of the principal mining district of Minas Geraes, 1835


Outros nomes: Macacos, Morro Grande, Barão de Cocais (1943)


Em janeiro de 1752, o povoado era ainda o Arraial de Macacos, que pertencia à Freguesia de S. João de Morro Grande e estava localizado no Rio Santa Bárbara, 80 quilômetros ao norte da futura capital da província, Ouro Preto. O nome Cocaes deve vir de uma mina existente na área. Em maio de 1856, a Freguesia de Sant'Anna de Cocaes foi criada na Vila de Sta. Barbara, que é o Município de Barão de Cocais desde dezembro de 1943. O nobre nome homenageia José Feliciano Pinto Coelho da Cunha (1792-1869), proprietário de terras, militar, político, empresário e governador da província de Minas Gerais, que nasceu aqui e morreu como barão.

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Barão de Cocaes


Para a agência postal local, Nova Monteiro em Administrações e Agencias Postaes do Brasil Imperio (Brasil Filatelico/RJ, 1934-5; reimpressão SPP 1994-1999) dá uma data de criação em janeiro de 1848, quando um agente postal foi nomeado:

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Gazeta Official/RJ, 27.01.1848


Entretanto, essa data está no meio do segundo período de operação da agência postal local. Ainda não foi possível determinar quando o primeiro período de operação começou, mas sabe-se que havia tráfego postal regular para Cocaes já em outubro de 1840:

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O Universal, 09.11.1840


O primeiro período de operação terminou por volta de 1843, como pode ser visto no relatório do Ministério do Império do ano seguinte:

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Relatorio do Ministerio do Imperio, 1844


No entanto, a agência postal de Cocaes logo foi reaberta, como se lê no relatório de 1845:

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Relatorio do Ministerio do Imperio, 1845


O segundo período de operação terminou por volta de 1851, como também foi relatado oficialmente:

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Relatorio do Ministerio do Imperio, 1852


Foi somente dez anos depois, em outubro de 1862, que a agência postal em Cocaes foi aberta pela terceira vez, como escreve R. Koester em Carimbologia XI, e confirmado pela Tabella das Agencias do Correio do Imperio (Rio de Janeiro, 1885).


O carimbo mais antigo existente até o momento é o CMG-0760a, conhecido através de Paulo Ayres (Catálogo de Carimbos Brasil-Império, S. Paulo, 1937, 1942) com o nº 1137, a partir de ca. 1843, mas como lhe foi atribuído um número pré-filatélico no catálogo RHM, pode-se presumir que o carimbo também foi usado no primeiro período de operação postal.

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CMG-0760a (P.A. 1137, RHM P-MG-20) 1843ff-1866ff


No início do terceiro período de operação, o antigo carimbo postal deve ter se tornado indisponível, pois os cancelamentos foram feitos à mão por volta de 1866:

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1866ff-1875 (EB/FF)


O carimbo postal sucessor CMG-0760b, que também é ilustrado em P. Ayres (op. cit.), só apareceu por volta de 1881:

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CMG-0760b (P.A. p. 121) 1881-1885


Também conhecemos um carimbo mudo de Cocaes, que é ilustrado tanto por P. Ayres (nº 29) quanto por James Dingler e Klerman W. Lopes (Mute Cancellations of the Brazil Empire / Carimbos Mudos do Brasil Império, Clube Filatélico do Brasil, Rio de Janeiro, 2000), aqui com o nº 339:

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BPA 339 (P.A. 29) 1866ff-1882

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