BREJO, Rio de Janeiro (BRJ-0210)

Atlas do Imperio do Brasil, 1868

Outros nomes: Sto. Antônio de Jacutinga, Belford Roxo (1938)

A história dessa vila começa por volta de 1800, com a criação da Fazenda do Brejo na freguesia de Maxambomba, na margem norte do Rio Sarapuí, 30 km a noroeste da capital Rio de Janeiro. O povoado cresceu rapidamente e, em janeiro de 1833, tornou-se a freguesia de Sto. Antônio da Jacutinga, que pertencia ao município de Iguaçu.

Cinquenta anos depois, foi inaugurada ali uma estação da E.F. Rio d'Ouro (Linha Auxiliar). Em 1927, a linha férrea passou a ser propriedade da E.F. Central do Brasil. Em dezembro de 1938, a Freguesia do Brejo tornou-se um distrito chamado Belford Roxo, que passou a pertencer ao município de Nova Iguaçu, e é um município independente desde abril de 1990. O nome homenageia o engenheiro Raymundo Teixeira Belfort Roxo (1838-1896, grafado com t), responsável pelo abastecimento de água no Rio de Janeiro no final do século.

A linha férrea mudou de mãos novamente em 1975 para a Rede Ferroviária Federal S.A. e pertence ao consórcio Supervias desde 1997.

Estação Brejo, ca. 1920 (Foto: Wanderley Duck, em estacoesferroviarias.com.br)

Estação Belford Roxo, 2003 (Foto: Carlos Latuff, em estacoesferroviarias.com.br)

Conforme noticiado pela imprensa carioca, havia uma agência postal no local desde novembro de 1872:

Jornal do Commercio, 22.11.1872

O primeiro carimbo postal é BRJ-0210a, usado até pelo menos 1877 e já conhecido por R. Koester (Carimbologia VI):

BRJ-0210a (RK) 1872-1877ff

Seu sucessor, o BRJ-0210b, também nos foi mostrado por Koester (op. cit.). Esse carimbo poderia ser de uma agência na estação ferroviária, mas essa confirmação falta .

BRJ-0210b (RK) 1891-1894

O terceiro carimbo postal BRJ-0210c também pode ser visto em Koester:

BRJ-0210c (RK)